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A espera de um arranque


Ainda estamos no início do governo Bolsonaro. O povo brasileiro não espera mais viver, de forma passiva, o saque aos cofres públicos, a política populista regada pelo aparelhamento do Estado, ocorrida nos últimos anos.
As eleições de outubro mostraram a esperança dos brasileiros na retomada de um país sério e valoroso, que respeite as instituições e agregue a nação ao entorno do ideal de pátria, no decorrer das últimas décadas, foram subtraídas e substituídas por ideologias e tendências esquerdistas, indo na contramão da história do país. 
Dentre as pequenas crises, que a grande mídia tenta criar no governo, como: nomeações em primeiro grau, sentenças mal interpretadas, além de tentar criar a todo instante um fato novo onde não existe, há sem dúvidas um clima pesado de desassossego instalado em Brasília.  A área econômica do governo tem pela frente um enorme desafio: fazer o país voltar a gerar emprego e renda, de forma bastante prudente e com a econômica equilibrada.
Para isso, é preciso desemperrar o setor industrial e libertá-la das amarras do clientelismo estatal, que tanto impediu que a indústria caminhasse em um ritmo a gerar emprego e renda aos trabalhadores brasileiros.
Esse será um dos fatores que, se fizer arrancar, será um fator de sucesso ao novo governo, que ainda não completou 30 dias, porém, não se manifestou de forma efusiva e consistente em medidas para alavancar o crescimento industrial do país.
A esperança do brasileiro vem crescendo muito e a confiança do empresariado, ainda que de forma modesta, vem aumentando. Segundo dados do SERASA, no período de 18 a 24 de dezembro, as vendas tiveram um aumento de 3,8%, se comparado ao mesmo período em 2017. Mesmo assim, esses números são inferiores aos de 2013, ocasião antes da crise econômica financeira, que atingiu o Brasil.
Aparentemente, a recessão foi vencida, mas o desemprego ainda está longe de ser derrotado. Nesses poucos dias de governo, o presidente e seus ministros não avançaram muito nas medidas em relação a indústria, além do discurso de campanha. Poucos sinais de dinamizar o setor industrial brasileiro foram dados.
O setor automotivo é um grande indicador de como anda a indústria brasileira, pois movimenta grande cadeia produtiva no país e, gera os bens de consumo duráveis. Em 2018, segundo a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos), teve um recuo no segundo semestre e a soma da produção anual foi de 2,88 milhões de veículos, a melhor desde 2014, quando a produção foi de 3,15 milhões de unidades.
Hoje, o parque industrial brasileiro possui uma grande capacidade ociosa. Com isso, há uma grande oferta de mão de obra, há de se ter um cuidado hercúleo, para não inflacionar essa demanda, ocasionando um enorme desequilíbrio na relação da oferta e procura.
Espera-se ansiosamente nos próximos dias, que após a participação do presidente e sua comitiva no Fórum Econômico Mundial de Davos, ouçamos discursos mais densos e incisivos voltados ao reaquecimento do setor industrial, que deve ocorrer em um curto espaço de tempo, se o governo agir com rapidez e definir um rumo claro para a sua política industrial. É hora de mostrar o espírito de mobilização patriótica pela indústria brasileira.
Não se irar muito longe, se continuar com a pregação do exorcismo ideológico socialista. É preciso mais que isso; é preciso políticas concretas, que mobilizem a infraestrutura industrial e movimente o capital industrial para a geração de emprego e renda.

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