O Congresso Nacional tomou posse na sexta-feira,
1º de fevereiro. O resultado das eleições de 2018, mostraram grande desejo de
mudança, logo, a significativa renovação ocorrida nas Casas Legislativas,
demostram que os eleitores querem novos rumos para a política do Brasil. As
campanhas foram marcadas por promessas de uma nova postura dos parlamentares brasileiros,
assumindo um firme compromisso de fazer a diferença.
O ano de 2019 começou, é hora de descer do
palanque, arregaçar as mangas e começar a trabalhar, de acordo com os propósitos
assumidos no período eleitoral. Enfim, chegou o tempo da “Nova Política”, que
deverá marcar a história com a renovação.
Segundo dados publicados pelo jornal O Estado
de São Paulo, no sábado, 02 de fevereiro, na Câmara dos Deputados, 243 das 513
cadeiras, são ocupadas por parlamentares de primeiro mandato, o que representa,
uma renovação de 47,4%, a maior dedes de 1998. Já no Senado, essa renovação é
ainda mais expressiva, pois das 54 vagas disputadas em 2018, 46 foram
conquistadas por novos senadores, significando um percentual de 86%, é a maior
renovação desde 1985.
Nada mais democrático que um Congresso, que
represente a real vontade da nação brasileira, que no último pleito, ensejou
pela mudança. Desde julho de 2013, cresceu no seio da sociedade, uma enorme repugnância
pelas práticas políticas que vinham sendo realizadas. As velhas oligarquias usavam dos princípios constitucionais,
para a prática do que ficou marcada como “Velha Política”, assinalada pelo
apadrinhamento, aparelhamento do Estado, desvios, troca de favores e muita
corrupção.
Contudo, um Congresso renovado, formado por
novos rostos, não será necessariamente, um Parlamento melhor, se os novos
congressistas agirem de acordo com a velha mentalidade, hábitos e práticas do
passado.
Há de se ter uma eficaz fiscalização, por
parte da sociedade, na era digital, para que os novos, não contraiam velhos costumes.
A esmagadora maioria dos novos, foi construída sob o signo da antipolítica, a
negação do modelo arcaico até então, confundia e muito a funcionalidade do Poder
Judiciário, para esvaziar o debate e agigantar a crise política, social, moral
e econômica.
A “Nova Política”, como assim nomeou a
sociedade, deve exercer de forma clara e firme, a representatividade
parlamentar, tendo como base a o interesse nacional.
Os novos parlamentares, são chamados a
escrever uma nova página na história do Brasil. Não serão raros, os momentos,
em que os novos congressistas estarão diante de dilemas que confrontam
interesses particulares e do coletivo nacional. Perante tais situações,
espera-se que o ideal nacional de bem-estar da nação, pese em suas decisões.
A renovação do Congresso, abre novas
possibilidade para o País. Além de implantar uma nova cultura política,
centrada nos interesses republicanos de “coisa pública”, um novo legislativo em
ambas às Casas, destravam importantes reformas para o Brasil. É tempo de novas
práticas e ações no Congresso brasileiro.
Um legislativo que represente fielmente os
anseios da população, deve estar a serviço do Brasil e, não de interesses
pessoais ou de grupos oligárquicos. Para isso, cada parlamentar, deve ser consciente
e exercer seu mandato com a responsabilidade e compromisso do poder que lhes
foram conferidos pelo poder do voto.
Será realmente a hora de vermos a “Nova Política” ser praticada?
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